VIAGEM

Como foi viajar para a Polônia com meu gato!

No post anterior eu contei como foi mudar do Brasil, mas eu não contei como foi viajar para a Polônia com o meu gato, ou melhor, minha gatinha “Jade”.

Como foi viajar para a Polônia com meu gato

Oi eu sou a Jade!

A princípio parecia uma ideia um pouco assustadora, viajar com meu gato!

O processo inicial assusta um pouco, devido á tantos trâmites (burocráticos e também custosos) e ao longo percurso, quer saber como foi essa experiência?

Continua aqui neste post que vou contar tudo pra vocês.

 

Preparativos para a viagem 

O processo para a viajar com o gato, começa muito antes da data da viagem, em média são pelo menos 4 meses de antecedência.

A consulta inicial com o veterinário é essencial, já que é importante se certificar de que nosso gato está preparado para a viagem.

Você também precisará garantir que seu gato esteja devidamente identificado com um microchip, o que é um requisito essencial para viagens internacionais.

O trânsito de cães e gatos entre países exige documento emitido pela autoridade veterinária do país de origem e aceito pelos países de destino, atestando as condições e o histórico de saúde do animal de estimação bem como o atendimento às exigências sanitárias do país de destino.

No Brasil, os documentos utilizados para essa finalidade são o CVI (Certificado Veterinário Internacional) e o Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos, que são expedidos por Auditores Fiscais Federais Agropecuários das unidades de Vigilância Agropecuária Internacional (VIGIAGRO).

 

Documentação Necessária para viajar com o gato

Agora, vamos falar sobre os documentos necessários para viajar com nosso gato para a Europa.

O ideal é antes de começar o processo consultar os regulamentos do país de destino.

Você também pode consultar uma consultoria especializada na documentação de viagem do gato.

Eu fiz o processo com a orientação de um veterinário, mas existem boas empresas que oferecem esse serviço.

Na ocasião meu processo para viajar com meu gato, teve a seguinte ordem:

  • Microchip (na verdade a Jade já tinha o microchip, mas o veterinário precisa fazer a leitura e registrar no mesmo dia que é dada a vacina anti-raiva);
  • Vacinação da raiva;
  • Sorologia da Raiva, que é feita 31 dias após a vacinação (Esse exame foi o que teve o maior custo);
  • Quarentena de 90 dias (é um período normal de vida para o pet, ele só precisa ficar no seu pais de origem durante esse período);
  • Após a finalização da quarentena são em media mais 20 dias para a emissão do CVI (Certificado de Vacinação Internacional), esse processo também fiz diretamente no site da Gov.br (Vigiagro).
  • Essa ultima etapa deve ser feita com antecedência de 10 dias da viagem (precisa informar a data da viagem na solicitação).

Importante: Esse foi o passo-a passo que segui na época da minha viagem (2022), eu recomendo sempre que consulte o site da Vigiagro onde contém todas as atualizações recentes.

 

Preparando-se para o Voo

Um outro detalhe muito importante neste processo também foi a escolha da companhia aérea.

Infelizmente nem todas as empresas aéreas aceitam o transporte do gato na cabine, mesmo tendo o custo da taxa de transporte e mesmo que o gato seja de pequeno porte.

E como pra mim não era uma opção que minha peludinha fosse tratada como uma bagagem, optei pela companhia Air Europa que  permitia o transporte da Jade junto comigo na cabine.

Então, com a documentação em ordem, era hora de se preparar para o voo.

Aqui outro detalhe importante:

Cada companhia aérea também tem suas regras de transporte e dimensões da caixa.

É preciso conferir se a caixa está dentro das medidas informadas previamente para evitar maiores transtornos.

Em geral, a caixa precisa caber embaixo do banco a sua frente (sim, mesmo pagando a taxa de transporte, ele ainda vai debaixo do banco).

É importante também acostumar o gato com a caixa transportadora alguns dias antes da viagem, para que ele se sinta confortável e seguro durante o voo.

Eu também pedi um calmante natural para a Jade não ficar o tempo todo acordada (mas no caso da Jade não deu muito certo rs).

Ah outra providencia bem legal é que agora alguns seguros viagens estão oferecendo cobertura de viagem também para o Pet!

Então fique atento a mais esse detalhe e se precisar de alguma orientação ou cotação pode entrar em contato comigo que o seguro viagem que trabalho já tem essa cobertura também.

 

Durante o Voo

O grande dia chegou!

Imaginem como eu estava tensa: indo morar em outro país e preocupada com minha peludinha que nesse momento a caminho do aeroporto já não parava de miar.

Pela orientação do veterinário, os gatos tem uma reserva e conseguem ficar até um dia sem comer.

Então eu só levei um pouco de comida para dar durante a conexão (já que tinha uma conexão longa em Madri de 10 horas).

A Jade realmente estava muito nervosa antes de embarcamos.

Eu levei a coleira para passear com ela enquanto estávamos na sala vip, mas era só entrar na caixa de transporte que ela começava a miar, eu estava tensa!

Assim que embarquei no avião ela começou a miar ainda mais, foi então que uma outra passageira muito gentil, me deu dica que mudou toda a história:

“Cobrir a caixa com o cobertor “

A dica de ouro e que com certeza fez com que a viagem ficasse bem mais tranquila,.

Os gatos gostam de ficar no escuro e isso deixou ela bem mais calma, claro que de vez em quando ela começava a miar, afinal a viagem é bem longa, mas no final deu tudo certo.

 

Chegada na Polônia

Após muitas horas de voo finalmente chegamos à Madri, onde fizemos a imigração para entrada na Europa.

A apresentação da documentação foi bem tranquila e depois de mais uma conexão, chegamos a Varsóvia  e finalmente Lodz.

Finalmente chegamos no hotel e a Jade pode sair da caixa de transporte, demorou um pouco até que ela se acostumasse fora da caixa e no novo ambiente.

Os gatos são bastante territoriais e o período de chegada e adaptação foi um pouco conturbado, mas no final deu tudo certo.

 

Como foi a experiencia de viajar com meu gato

Gente, confesso pra vocês que foi bem desafiador, acho que sofri duas vezes: deixar minha família e ver o nervosismo da Jade na caixa de transporte,.De São Paulo para Lodz na Polônia

Com certeza foi uma mudança pra todos nós.

Sinceramente, não é confortável pra eles, devido a ficar tanto tempo dentro da caixa num espaço tão pequeno.

Eu nunca teria coragem de despachar ela no porão da aeronave mas como ela estava comigo, conseguia ir confortando nos momentos mais tensos.

E hoje só posso dizer que estou muito feliz em ter minha peludinha aqui comigo!

Se você está pensando em viajar internacionalmente com seu gato, minha dica é preparação, paciência e muito amor.

E você já viajou com seu gato ou pet?

Teria coragem de viajar? ficou com alguma dúvida ou tem alguma experiencia para compartilhar?

Deixa aqui nos comentários e quem sabe a gente possa ajudar outros tutores que querem saber mais de como é viajar com seu peludinho.

Até o proximo post!

See you,

Li.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adm. de empresas e pós-graduada em gestão de pessoas, após vários anos trabalhando na area adm/financeira, hoje é editora do blog viajando nas delicias da vida e sócia da agencia Elegância Trips. Ama viajar, conhecer novos destinos e escreve no Blog sobre suas viagens, dicas, próximos destinos, shows e demais delicias que a vida pode oferecer.

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